terça-feira, 21 de junho de 2011

A imaturidade psicológica


A imaturidade psicológica não oferece sinergia para as lutas com efetivo espírito de competitividade e de realização.


Porque num estado medíocre de evolução, o ho­mem busca sobressair-se, engendrando mecanismos de individualismo e utilizando-se de superados mé­todos de combate aos outros antes que de autoliber­tação.

Para destacar-se, em tal conjuntura, usa os ou­tros, através de artifícios do ego para conseguir os seus objetivos que, não o plenificando, prosseguem conflitivos, ou recorre à velha conduta do dividir para imperar, acumulando insucessos reais que são tidos como realizações vantajosas.

A valorização de si mesmo conscientiza o ser quanto à necessidade de bom trânsito no grupo so­cial e da sua importância no mesmo. Célula valiosa do conjunto deve encontrar-se harmônico, a fim de gerar um órgão sadio que se promoverá ampliando o círculo através de novos membros, dessa forma alcançando toda a sociedade.

A vida expressa-se em um todo, num coletivo equilibrado que, mesmo se apresentando numa es­trutura geral, não anula o indivíduo, nem o impede de desenvolver-se, agigantar-se. Isso porém, não o leva, necessariamente, ao individualismo, que é con­duta imposta pelo ego conflitivo.

Quando tal ocorre, as carências afetivas se apre­sentam transmudadas em ambições que atormentam enquanto parecem satisfazer, o indivíduo dá mos­tras de auto-realização que mal disfarça a solidão e a insatisfação íntima que se lhe encontram pulsantes no íntimo.

É provável que, nesse contexto, o hemisfério es­querdo do seu cérebro — racional, analítico, matemá­tico, lógico, casuístico — ignore o poder do direito — intuição, imaginação, transcendência, pensamento holístico, artístico —, condenando-o a viver sob a in­junção de fórmulas, de teorias, de conceitos preesta­belecidos, de julgamentos feitos, de regulamentos rígidos, aparentando não sentir necessidade do emo­cional e artístico, do divino e metafísico.

Nesse afã de ser lógico e individualista, impõe-se, sem dar-se conta, os próprios limites, e, por te­mor de aventurar-se no grupo social, integrando-se e explorando possibilidades que poderão resultar no progresso geral, estiola-se emocionalmente, tornan­do-se rude, amargo, ingrato para com a vida, embo­ra projete imagem diferente de si.

Perdendo o contato com a intuição, a simplici­dade, o senso comum, isola-se, e passa a ver o mun­do e as demais pessoas por meio de uma óptica distorcida, que lhe tira a claridade do discernimento e lhe faculta a identificação de conteúdos e contor­nos, fronteiras e intimidades.

Estabelecendo objetivos que agradam ao ego, mais se lhe aumentam os conflitos internos, por fal­ta de valor para identificar as próprias falhas e os medos que não combate.

O individualismo é recurso de fuga das propos­tas da vida, desvio de rota psicológica, porque avan­ça holística e socialmente para o todo, para o con­junto que não se pode desagregar sob pena de não sobreviver.

Todo individualista impõe-se, usando os demais, e converte-se em títere de si mesmo e dos outros, ou sucumbe nas sombras espetaculares do transtorno íntimo que foge para a loucura ou o suicídio.

Os objetivos não conflitivos da vida, porém, são conseguidos pelo indivíduo que os reparte com o seu grupo social, no qual sustenta os ideais, haurin­do aí sinergias para prosseguir lutando e vencendo, de forma saudável e equilibrada, sem projeções nem imagens irreais.

                                                                                                       Joana de Ângelis

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DECISÃO GERA TRANSFORMAÇÃO

   Começamos traçando um caminho desde o dia no qual decidimos algo, seja esse algo bom ou ruim, esperando colher os frutos das escolhas feitas.
   Há aqueles que exageram, colocam toda sua vida em uma escolha, muitas das vezes nem tão importante assim; geralmente até mais ligada com a escolha de outra pessoa, comunidade, família. O fato é, decidir resumi-se a uma atitude unica e intransferível. Para onde iremos, para onde possamos voltar, qual comida ingerir, o que beber, qual roupa eu vou...tudo tem um sentido, nada escolhe-se aleatoriamente e cada coisa com sua notoriedade. Será que damos notoriedade correta para nossas escolhas? quantos de nós já nos "pegamos" mas a frente repensando e se perguntando o por que, de tantas coisas já escolhidas? Qual importância real naquela escolha, decisão?.
    Costumeira-mente somos manipulados por tantas coisas, revistas, tv, "INTERNET", seguindo padrões, imitando as pessoas que admiramos e esquecemos de dar notoriedade aquele personagem no qual é o mais importante da nossa vida, NÓS mesmos. Comum, natural, nada vergonhoso, afinal estamos aqui frente ao crescimento, mas podemos e devemos ter responsabilidades com nossas escolhas, podemos fazer o roteiro da nossa própria Novela, um dia se ganha, outro se perde, no outro encontra-se alguém interessante, depois alguém que você tem a certeza que jamais fará parte da sua vida íntima, círculo de amizades. É a lei da vida, agradar a todos ninguém conseguiu ainda! E pobre desse que tente, pois mostra a tamanha falta de sabedoria, pois devemos ser queridos, amados, pelo que somos, pelas escolhas e decisões que tomamos, sendo elas boas ou não para os que nos amam. Respeitar é a regra geral de uma vida onde se busca alcançar a tão sonhada escolha: SER FELIZ ! =)                         


                                                         Gheyse Cavalcanti