Como é difícil imaginar amar alguém que nos fez algo que tanto nos atingiu! Será que é medo? orgulho? Rancor? sim, pode ser tudo isso, mas uma coisa de certeza é: falta de sabedoria.
Perdão não é dizer que esqueceu o fato, é torná-lo motivo de crescimento mútuo, de aprendizado constante, entender o outro e seus momentos. Concluir que algo para aquele acaso com certeza existiu para ter acontecido, mesmo que seja o mais banal para você, pode ter grande significação para o outro. Medo da solidão, carência desde a infância, perder atenção constante, achar o que há de bom em você, poderia ser dele. Tudo bem para isso damos o nome de inveja. Mas de onde vêm a inveja? Daquela mais profunda e oculta vontade de ter ou ser o que o outro é. Assim é nos passado desde criança, quando nossas mães diziam:
- Fulaninho é muito estudioso, seja também! - Olha como ela está limpinha, que graça de menina!
Frases tão inocentes, mas que algumas vezes repercutem na vida de alguns como um monte a alcançar, custe o que custar, assim vêm os desafetos, aqueles que almejam seu lugar ao sol, sem usar o respeito, humildade e cordialidade ao seu próximo, fere, machuca, magoa os que estão a sua volta, ou até mesmo apenas um.
E o perdão, que tarefa difícil! Ela se torna difícil quando o desejo de vingança consome alguém. Nada mais é do que desculpar alguém por algo acontecido, mas não esquecer do fato, utilizando-o para que essa relação seja fortalecida com cautela, sabedoria. Uns até melhoram as relações, outros apenas vivem em civilidade, melhor que nada você não acha? Tudo é válido para que o mundo se transforme em harmonia entre nós, seres que habitamos este plano, que dependemos uns dos outros, que criaremos nossos filhos neste lugar, onde o que mais se deseja é paz.
E como falar de paz, se as pessoas competem umas com as outras de maneira injusta e hostil? Para que? Faça-se essa pergunta por alguns minutos, reflita sobre todos os desafetos que você mantém. Eles valem a pena? Eu duvido muito... Fácil não é, mas também não é impossível se reconciliar, apertar as mãos, pedir desculpas, todos erramos, em menor ou maior proporção, o fato é que erramos e temos o péssimo hábito de permanecer no erro, quando o assunto é relação inter-pessoal, vamos empurrando com a barriga, colocamos cara feia ao encontrar a pessoa em que se instalou um desafeto, enfim, uma trágica comédia. Que você mesmo dita para sua vida.
Portanto erga a cabeça ao céu, peça ao Senhor a sabedoria e a humildade que precisa e vá em frente, diante dos seus desafetos abaixe a cabeça, peça-lhes desculpas ou perdão, será o maior gesto de que você entendeu o que Jesus Cristo disse um dia: "Amai o teu próximo, como a ti mesmo"
Gheyse Cavalcanti =) , 21:47h
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